Quem mais pode ensinar sobre humanização na saúde?

Costumamos pensar em humanização da saúde como uma série de adequações que melhoram a experiência do paciente. Não é um conceito ruim, muito pelo contrário, mas é incompleto. Afinal, quem mais pode ensinar sobre humanização é o ser humano e, no caso da saúde, ele está muito bem representado pelo paciente. Nada é mais humano do que a nossa fragilidade causada pelas enfermidades. A não ser no caso da especialidade em estética, em outras áreas, em maior ou menor grau em cada uma delas, o paciente costuma vivenciar essa fragilidade. Pode ser evidente se for um caso terminal ou quase imperceptível, se for um pequeno inconveniente momentâneo, mas está sempre presente e representa maior ou menor esforço para pessoas e momentos diferentes. São os pacientes que precisam ser tratados, não as doenças. É sempre bom se perguntar ao final do dia: como olhei para eles hoje? Há sempre uma oportunidade em cada paciente que passa pela porta, de lembrar o sentido de estar neste mundo e do privilégio de trabalhar com saúde. Essa visão é mais perceptível para os médicos e técnicos, mas pode ser facilmente esquecida pela equipe de atendimento, envolvida com a rotina das filas. Sejamos vigilantes para não desperdiçar a oportunidade de trabalhar pela humanização na saúde. Fotos: Designed by Freepik

1 Comentário

  1. […] a inteligência artificial e os promissores sistemas de monitoramento remoto precisam de uma abordagem humanizada. Segundo, porque, nesse momento, o que realmente nos interessa é o sentimento de esperança e […]

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